Na quarentena conheci um estranho,
um ser maravilhoso sem tamanho,
desses só de chegar abre champanhe,
olhava com carinho pra minha mãe.
Ele tem a conversa agradável,
até tocar violão ele tocava,
torna o ambiente confortável,
e muito a minha mãe agradava.
Limpou o terreiro, levou o lixo pra fora,
só estranhei ele não ir embora,
minha mãe todo instante no riso cai,
ele sequer se preocupava com as horas,
até peço a Deus que ele não se vai,
ah. O estranho é o meu pai.
O estranho
Evaristo, Mauro Antonio.
@fdp_feradapoesia
GRATIDÃO
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