terça-feira, 14 de abril de 2020

Krakotoa






Sinceramente nunca vi tanto ódio,
tanta agressividade numa só pessoa,
parecia que despertara Krakatoa,
tal ira afeta o amor próprio.

Assim de um nada, súbito,
uma palavra despertou a violência,
tal agressividade nublou a consciência,
se numa Igreja quebrava o púlpito.

Assim de bate pronto, um nada
acabou a cultura, a pessoa sensata,
não fosse em público viraria a mesa,

perdera no ato educação tão cara,
olhos em órbita, bicho, perdeu clareza,
não sei que gatilho liberou tal besta.

Krakatoa
Evaristo, Mauro Antonio.
@fdp_feradapoesia
GRATIDÃO

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