terça-feira, 14 de abril de 2020

Espaços






Lentamente desce a chuva
sobre as ruas de pedra escura,
a água vem a água leva
de mim e de muitos o que seria trevas.

Bate a chuva nas janelas
suavemente leva minhas mazelas,
chuva que poderia ter deixado amarguras
prencheu-me o ar de ternuras.

O cheiro do café, a vidraça embaçada,
a alegria em mim tomou-me os espaços,
o Amor próprio envolveu em seu abraço,

de gratidão escorre uma ou duas lágrimas,
calado não quero perder as palavras,
o que era ruim se foi sem deixar espaços.

Espaços
Fera da Poesia
@fdp_feradapoesia
Gratidão






Lentamente desce a chuva
sobre as ruas de pedra escura,
a água vem a água leva
de mim e de muitos o que seria trevas.

Bate a chuva nas janelas
suavemente leva minhas mazelas,
chuva que poderia ter deixado amarguras
prencheu-me o ar de ternuras.

O cheiro do café, a vidraça embaçada,
a alegria em mim tomou-me os espaços,
o Amor próprio envolveu em seu abraço,

de gratidão escorre uma ou duas lágrimas,
calado não quero perder as palavras,
o que era ruim se foi sem deixar espaços.

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