No isolamento social
vítimas do feminicídio
entre tapas, tiros e punhal
se equilibram no precipício.
Ninguém se preocupou com o fato,
mulheres mortas nos próprios quartos
enquanto interessados e interesseiros
se escondem nas omissões dos governos.
No isolamento social
mortes nas páginas dos jornal
alimentam dados de uma distante eleição,
dengue, zika, chicungunha seguem o ritual
de alastrar a contaminação
que lentamente infectam a população.
Isolamento
Mauro Antonio Evaristo
@fdp_feradapoesia
GRATIDÃO
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