quarta-feira, 1 de maio de 2019

Como ninguém




Ela dissertava sobre Nietzsche 
enquanto ouvíamos Belchior, 
tínhamos carinho, éramos felizes,
mesmo distantes não nos víamos sós! 

Ela sempre tinha um jeito carinhoso
de responder meus sonetos,
o olhar dela sempre glorioso,
disto nunca me esqueço! 

Da última vez que me falou
disse-me com carinho de seu Amor
e que sempre ficaríamos bem,

sem lágrimas ou desespero viajou
e eu jamais conheci outro alguém
que só de olhar me entendia como ninguém!

Como ninguém
#souumpoetanegro
@fdp_feradapoesia
M. Evaristo
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