domingo, 9 de setembro de 2018

Destroços


Num vaso de sentimentos mortos
Amores de plásticos me parecem tão vivos
Que trafego em paz nos destroços
De tudo o que restou dos tais paraísos!

Não tenha medo de perder a guerra,
Pois no fim da guerra tudo estará perdido
Verões, invernos, outonos, primaveras,
A procissão dos mortos vivos!

Num vaso de sentimentos mortos
Amores de plásticos me parecem tão vivos
E entre eles me esquivo

Por saber que entre pérolas, pobres e porcos
Tudo tem o mesmo cheiro nos destroços
Daquilo que deveria ser um paraíso!!!

Destroços
(Mauro Antonio Evaristo)
#frutosdapoesia
#eusoumeraki
@valentim.__


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