quinta-feira, 17 de julho de 2025

Pátria armada




Pátria armada
(Fera Da Poesia)

Confesso de todo o meu coração 
Não ter a mínima disposição 
Morrer pela pátria, viver sem razão 
Quem quiser que vá eu não.

Tiraram de mim o chão,
Direito a boa instrução, 
Agora me chamam de cidadão
Quem quiser que vá eu não.

Os meus morrem nas periferias
Nos projetos de toscas ideologias
Nos mostram bandidos na televisão 

Depois vêm a nós com demagogias
Mas, botas nas costas cara no chão
Quem quiser que vá eu não.

feradapoesia.blogspot.com

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