sexta-feira, 25 de julho de 2025

Lapso



Lapso
(Fera Da Poesia)

Eu sempre durmo
Com caneta e papel a mão 
Pois, há poemas que vêm de ocasião 
Que em um lapso saio do prumo.

Eu os capturo ao luar,
Alguns de furtivo num olhar
Tem aqueles que me esquivo 
Etéreos aparecem em sorrisos.

Sempre há o poema em soslaio 
Fugindo sem culpa do trabalho
Por isso tenho sempre papel a mão

Mas, o bom velho poema abraço 
Para que (quem sabe) de supetão 
Domine sutil um outro coração.

feradapoesia.blogspot.com


 

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