segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Vítimas reféns



Há no mundo pessoas tão pobres, 
Rodeadas da pior carestia 
Com os bolsos cheios do metal nobre
E não conseguem dar um bom dia.

Há no mundo pessoas tão ricas
Sem um centavo para o pão
Com uma fortuna infinita
Que ainda conseguem ajudar um irmão. 

Há no mundo pessoas tão pobres 
Que nada de bom o coração absorve
Levando em si uma vida vazia

Com os bolsos cheios de metal nobre 
Tão vítimas reféns da mente de carestia 
Que não conseguem sequer dar um bom dia.

Vítimas reféns 
Evaristo, Mauro Antonio. 
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