Nunca que desmereço
O que bem sei que mereço,
Quem ignora se eu choro ou rio
Sequer sabe das rajadas que me desvio.
Não desmereço o meu plantio
Só Deus água o meu colher
Que diferente dos frutos do vizinho
Só eu e Ele sabemos o meu viver.
Não me cobro perfeição
Baseado na perfeição alheia,
Se maré alta ou baixa agradeça
Pois, há o tempo da restituição
E quem fez por merecer terá o galardão,
Ademais, tudo de bom onde quer que esteja.
Tempo de galardão
Evaristo, Mauro Antonio.
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