domingo, 8 de agosto de 2021

Tempo de galardão



Nunca que desmereço
O que bem sei que mereço,
Quem ignora se eu choro ou rio 
Sequer sabe das rajadas que me desvio. 

Não desmereço o meu plantio
Só Deus água o meu colher
Que diferente dos frutos do vizinho
Só eu e Ele sabemos o meu viver.

Não me cobro perfeição 
Baseado na perfeição alheia,
Se maré alta ou baixa agradeça 

Pois, há o tempo da restituição 
E quem fez por merecer terá o galardão,
Ademais, tudo de bom onde quer que esteja.

Tempo de galardão
Evaristo, Mauro Antonio. 

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