As mãos dela trêmulas e delicadas
Tinham o leve odor de alho,
Preparara a comida e arrumou a sala,
Se desdobrou em mil na volta do trabalho.
Eu tinha levado flores e vinho
Mas, ela gostou da massagem nas mãos
Um gesto tão raro de apreço e carinho,
O perfume do creme suavizou a situação.
Ela me disse que o dia fora corrido,
Olhei com doçura, nada supera esse sorriso,
Dormira em meus braços ao som da música,
Fiquei sim imensamente agradecido,
Ter em meus braços tal doce criatura,
Dormiu como santa, tamanha candura.
Tamanha candura
Evaristo, Mauro Antonio.
@feradapoesia
#feradapoesia
feradapoesia.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário