Ela pergunta como estou,
minto dizendo estar tudo bem,
de máscara ninguém vê minha, alheia dor,
longe dela sou sempre o mesmo, ninguém.
Queria dar o abraço a torcer,
Roupa Nova grita: não, de novo não,
o solo da guitarra aumenta o sofrer,
como doem as coisas do coração.
Sem um bar pra beber
até que possa de mim esquecer
levo a dor doída de doer,
hoje nem mesmo a Poesia
me livra desta agonia,
levar a vida sem você.
De máscara
Evaristo, Mauro Antonio.
@fdp_feradospoemas
@fdp_feradapoesia
GRATIDÃO
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