domingo, 15 de novembro de 2020

Assassinato



Ela foi lentamente morta
Com requintes de crueldade,
Quem a matou sequer se importa
Em ter feito tamanha maldade,

Ela foi morta sutilmente
Com palavras que infectam a mente,
Quem a ela na covardia a matou
Riu, debochou, sequer importou,

Ela foi morta dia a dia
No escárnio, deboche, hipocrisia,
Não houve quem estendesse a mão,

Hoje a rememoram em velhas fotografias,
Comemorando tal vilaneza e traição,
O que mataram? A motivação.

Assassinato 
Evaristo, Mauro Antonio. 
@fdp_feradapoesia 
Obrigado 
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