domingo, 17 de fevereiro de 2019

Clandestino



A poesia salvou minha mocidade
Do enorme abismo entre a solidão e a cidade,
A distância mal feita e percorrida
Entre a paz e a dor da ferida ...

A poesia alegrou minha mocidade
Da distância entre sucesso e o desespero
De largar em último ou chegar em primeiro ...

A poesia me liberou de viver sempre com medo
Por me sentir tão distante e estrangeiro,
Clandestino de algum trem,

Logo que sempre fui um passageiro
Com sentimentos de querer fazer bem,
Na maioria das vezes, mal interpretado por alguém!

Passageiro estrangeiro
Mauro Fera Da Poesia Evaristo
Obrigado
Obrigado
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Biografia

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