Feito tal e qual o soro,
Líquido que mantém e conserva
Aquele que sem luta se reserva
A esperar sem luta sua fatia do bolo,
Usada e abusada a exaustão
Pelos que sugam os demais
Para que silentes aguardem em paz
Pela falsa expectativa de solução,
Sentir de acomodar sem ir a luta,
Decantada em todo viés de cultura,
Subterfúgio de manter o medo no gado,
Nos relacionamentos quase como ternura
De algo que mudará sem nunca ter mudado,
Esforço de quem espera sem ficar parado.
Subterfúgio do medo
Mauro Antonio
feradapoesia.blogspot.com
#1evaristo
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