segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Um poeta sem jeito



Sobrevivente da escassez total de afeto
A sociedade dita a si mesma moderna,
Prisioneira digital dentro da própria caverna
Ruge ignota que é contra a escassez de crédito,

O poder adquirido por uniões interesseiras
Temporariamente se mostra bem sucedida
Porém, desrespeitando seu maior valor, a vida
Cega os seus que não a vêem como é passageira

No entanto lhe digo que é preciso paz e sorriso
Feito os dinossauros caminhamos rumo ao declínio
Sem vermos que tudo é pra ser muito bom mesmo 

Afinal, é bem melhor aos que usam o raciocínio, 
Embora pareça doido é só mais um soneto
Deste que vos fala, eu, um poeta sem jeito.

Um poeta sem jeito 
Mauro Antonio Evaristo 
feradapoesia.blogspot.com
@feradapoesia 


 

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