Não é nada sensato, se não houver necessidade,
Percorrer caminhos nos quais se ferira antes,
Querer carinho de quem já lhe virou o semblante,
Buscar abraços a quem ignorou a oportunidade,
Na real nada tem de sensato
Revirar os entulhos das lembranças
De quem claramente lhe ofereceu distância,
Buscar nas geladeiras os ignorados abraços,
Proteja-se de antigos, deteriorados conceitos
Que só lhe trouxeram lágrimas no espelho,
Não use o poder de escolha pra se magoar,
Antes de bondade a outros tenha por si mesmo,
O mal merecidamente a si próprio destruirá,
Já diz o ditado: "isso também passará!".
Geladeiras
Mauro Antonio Evaristo
feradapoesia.blogspot.com
@feradapoesia
Nenhum comentário:
Postar um comentário