As vezes a vida me prende
Num canto qualquer do ringue,
Surpresa, ela não entende,
Tenho jogo de cintura, swing,
As vezes ela me bate,
Atônito pergunto o porquê,
No bate, rebate, combate
Diz que é o seu jeito de ser,
As vezes ela dá rasteira,
Joelho no peito, voadora,
A cada pancada insiste em dizer:
- Não estou pra brincadeira,
Viver é a impermanente gangorra
Que liberta o poder infinito em você.
No ringue
(Mauro Fera da Poesia)
@fdp_feradapoesia
OBRIGADO
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