quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Soneto ceciliado





Sempre que penso em seu sorriso
bate-me um vento forte a boca
leva desvirtuado todo o sentido
imploro ao universo que não o ouça.

Nunca viu ninguém alguém tão triste
e essa tristeza se vê e bem
tristeza de palavras vão além,
mas, cá comigo algo bom inda persiste.

Minha vantagem que ainda canto
o sangue eterno da asa ritmada,
amanhã não terei tristezas nem mais nada,

já o mundo tem dessas dores vez em quando
que não mostram que mesmo sem asas
homens e pássaros voam na alvorada.

Soneto ceciliado
Mawro Evaristo
@fdp_feradapoesia
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