domingo, 30 de dezembro de 2018

Pupa



Era ela toda lagarta,
Presa a dores e agonias,
Sentindo-se fora de data,
Com poder transformador que desconhecia ...

Vivia e sentia a dor que a diminuía,
Mas, sempre com um sorriso, 
Amainava o que sentia,
Seguindo porque era preciso ...

Certo dia ela despertou,
Por força maior se reencontrou,
Abriu mão de sempre ser lagarta,

Em seu casulo se fechou,
Qdo abriu a gente ignota viu estupefacta
Que ninguém a engana nem segura, virou Monarca!

Pupa
Mauro Fera Da Poesia Evaristo
Obrigado, Obrigado, Obrigado

Nenhum comentário:

Biografia

Biografia