Algumas vezes ela delira
Chamando pelos fantasmas em vida,
Pessoas que não podem fazer nada
E as que podem preferem ignorá-la ...
Todas as madrugadas ela delira,
Chamando o nome dos que não estão mais aí,
As vezes baixo, as vezes grita,
Os que podem não estão nem aí ...
Todas as manhãs ela delira,
Chama nomes em vão, grita,
Clama por quem sequer quer saber do seu existir,
É rotina acalmá-la qdo mais se agita,
Faço café, dou remédios, faço ela sorrir,
Mas, ela sempre clama por quem não está nem aí!
Enferma
Mauro Fera Da Poesia Evaristo
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