Fiz meus sonhos com as mãos
Deixei-os livres a flutuar,
fiz da despedida e do não
o motivo para recomeçar!
Fiz meus versos com os olhos
Deixei-os fáceis de serem lidos
por saber que quando choro
nem sempre é por estar eu ferido!
Meus olhos e meus sonhos
vagaram por entre as mãos
com as quais choro.
E agora sei que o que componho.
É maior que a desilusão,
por ir muito além de onde moro!
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