quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A mulher alheia III





Sinto a brisa no rosto
Golpeando meu coração,
Nesta luta contra o desgosto
Em busca de paz neste chão!

Dói o corpo na cama,

Em busca de uma esperança.
O coração na alma inflama,
Um desejo que não alcança!

Ouço crianças nas ruas,
Vejo o sereno no jardim
E sinto o cheiro da maré cheia

Na qual reflete o brilho da lua.
E percebo, claro, o meu fim
Nos braços da mulher alheia!

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