sexta-feira, 29 de junho de 2012

Nada.


De tudo que fomos,
As sobras são poucas
E agora o que somos
São alucinações loucas!


Antes éramos dois
A sentir a beleza da vida,
E agora e depois
Somos e seremos mágoas e feridas!


Sem carinho para ofertar
No decorrer da jornada,
Ficamos a olhar...


A emoção malograda
Aos poucos se afundar
No eterno vazio do nada!

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