Soneto torto
(Mauro Antonio)
Por conta de algoritmos viciados
Os mesmos que aplaudem virgínias
Massacram sem compaixão marinas,
Resquícios de muito amargor do fardo.
Senhores honrados sem honra
Massacram sem compaixão marinas
Lambendo botas de muitas virgínias,
Humilhantes humilham sem cerimônias.
Esse desrespeito é previa para 2026
Mas, quero que esse soneto torto
Desperte desse torpor de morto,
Corte fundo a carne com lucidez
Para quem sabe assim talvez
O brio, o caráter lhes voltem ao rosto.
feradapoesia.blogspot.com
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