quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Novo normal


Eles entram sem máscaras,
Pulam a catraca, 
Ao motorista não cabe sequer reclamar
Sabe bem que não tem com quem contar,

Até o fim da eleição
A ordem subjetiva é nada de fiscalização, 
Cada fiscal trabalha pra um candidato, 
Precisa defender a comida no prato,

Nas lojas clientes driblam as regras,
Fogem ao álcool, esquecem as máscaras, 
Agem como se não houvesse nada, 

Cada um a sua maneira renega
Enquanto o estado ao dinheiro se entrega, 
Perde a sociedade que fica calada.

Novo normal
Evaristo, Mauro Antonio. 
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