quinta-feira, 2 de abril de 2020

Bancos, senhas e fundos





Sapo cozido em água morna
não vê que a água ferverá,
o palco do fim é preparado agora,
quem sobreviver, se viver verá.

A plebe silente, cúmplice, omissa
presa em casa não vê um terço da missa
enquanto os donos do mundo
codificam bancos, senhas e fundos.

Os homens do poder
não sabem o que fazer,
os que sabem a outros querem derrubar,

se não quer intuir não vai perceber
que o que está por vir já veio não virá,
estou bêbado mas, quem viver verá.

Bancos, senhas e fundos
Evaristo, Mauro Antonio.
@fdp_feradapoesia
GRATIDÃO

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