sábado, 22 de setembro de 2012

Súplica

Ás vezes chamo por você ao longe,
Vendo que estou só no universo,
Pois, só o eco me responde
Que ainda tenho o meu verso!
Ás vezes acordo assustado
Como se algo/alguém por mim chamasse,
Mas é só um sonho agoniado
Esperando que a mesma dor por mim passe!
Ás vezes me olho no espelho
E não vejo o meu reflexo
Que vagando por aí sem nexo

Não se detém ante o olhar vermelho
Que é mais uma agonia na alma
Por ter se perdido nos próprios traumas!

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