sexta-feira, 22 de junho de 2012

Um velho guerreiro.


Agora sou como um velho guerreiro
Que há décadas luta por liberdade.
Meu corpo vira adubo de canteiros,
Minha memória apaga-se na idade!


Minhas pernas vagam para o nada
E sinto a respiração faltar.
É o fim da minha jornada a me esperar!


Ah! Esta dor no peito
Tira-me aos poucos a respiração
E perdi também o tato,


Não seguro nada direito.
E se dou um passo vou ao chão!
É! Eis a morte de fato!

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