domingo, 24 de junho de 2012

Um poema por vez

Você me pergunta como faço para escrever
Sobre coisas que não estão em mim,
E com tanta lucidez
Enfrentar com calma até o fim!
Eu não sei dizer o que faço,
Mas sei que não saio do meu corpo
Nem me perco no espaço,
Tampouco viajo de porto em porto!
A única coisa que sei é
Que escrever é minha lei
E deste modo sei viver...
Pois quando a poesia precisa,
É ela quem me avisa
E eu faço assim: um poema por vez!

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