Nunca
(Evaristo, Mauro Antonio.)
*@mauroferadapoesia*
Nunca soube o que dizer a alguém
Na hora de longo e imenso torpor,
Não sou tipo tapinha nas costas, tudo bem,
Sem conhecer me acham frio a alheia dor.
Nunca fui de discursos proeminentes
Na hora da ferida, dor alheia,
Acredito, no abraço se divide o que sente,
Coisas ruins são levadas na maré cheia.
Nunca consegui a palavra certa
Na hora da dor inexata, incerta,
Por mais poesias que faça nada faço
Sempre fui leal aos meus na queda,
Se falar algo me atrapalho
Mas, sempre fui forte no abraço.
feradapoesia.blogspot.com
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