A lua a viu de relance na janela,
beleza maior não há,
de pronto parecia uma tela,
a lua inquieta a tirou para bailar.
As estrelas se morderam de inveja,
atrevimento da lua em bailar,
no céu estava ela e ela,
as duas livres, livres a bailar.
Os astros presos em sua configuração,
cumprindo seu papel na constelação
com o sacerdócio de brilhar,
e lá se foram as duas na mesma rotação
uma belíssima em brilhar
a outra tão bela quanto a bailar.
Lua na janela
Evaristo, Mauro Antonio.
@fdp_feradapoesia
Compartilhe
GRATIDÃO
Nenhum comentário:
Postar um comentário