Caía a tarde sobre o viatudo
e um bêbado trajando luto
me fez lembrar de Elis,
sempre dá gosto de ouvir!
Alô, alô e socorro, Marciano,
o povo continua indo pelo cano,
tem muito suco de fruta
vendendo pó de araruta!
Vivendo e aprendendo a jogar
a gente vê que não dá pra ganhar,
o jogo deles têm cartas marcadas
para que o pobre nunca chegue lá,
pois, as periferias só servem pra votar,
quem se diz bom só é bom ao nos ferrar!
Alô, alô, Elis
Mauro Antonio Evaristo
Fera da Poesia
AGRADEÇO POR AÍ