sábado, 31 de maio de 2025

Soneto torto



Soneto torto
(Mauro Antonio)

Por conta de algoritmos viciados
Os mesmos que aplaudem virgínias
Massacram sem compaixão marinas,
Resquícios de muito amargor do fardo.

Senhores honrados sem honra
Massacram sem compaixão marinas
Lambendo botas de muitas virgínias,
Humilhantes humilham sem cerimônias.

Esse desrespeito é previa para 2026
Mas, quero que esse soneto torto
Desperte desse torpor de morto,

Corte fundo a carne com lucidez
Para quem sabe assim talvez
O brio, o caráter lhes voltem ao rosto.

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Agridoce




Agridoce
(Mauro Antonio)

O seu suposto pseudo amor
Doce mentira que alimenta vaidades
Enquanto em mim vai a idade
E parte do soldo de trabalhador. 

O seu suposto pseudo amor
Só vai até onde meu dinheiro for
Mentira doce que alimenta vaidades
Enquanto em mim vai a idade.

O seu suposto pseudo amor
Não premia o Eu-CLT-Trabalhador
Iguaria agridoce de preço e prazer

Mas, que só vai até o dinheiro for
Iguaria cara a me envolver
Sabendo nos dias pagos posso lhe ver.

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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Ordens do dia




Ordens do dia
(Mauro Antonio)

As ordens do dia
Orientam ter lucidez e alegria
Também desprendimento 
Pra evoluir sentimentos. 

As ordens da hora
Sorrir, fazer o que gosta
Cabe também atentar
A importância em estudar. 

As ordens do momento 
Sentir, aprender com o tempo,
Cuidar de si e da palavra,

Evoluir mesmo que a passos lentos
Porém, sem recuar ou baixar a guarda,
Respeitar a todos até gente rasa.

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quarta-feira, 28 de maio de 2025

Frente a verdade




Frente a verdade
(Mauro Antonio)

Há quem não goste
Das coisas fora de hora,
Da verdade que incomoda, 
Das perdas de quem aposte.

Há quem tudo duvide,
Da justiça social,
Da punição a qualquer crime,
Do bom senso reinando geral.

Há quem não agradeça a nada 
Inda insista na própria jornada
Que mereça muito e muito mais

É o mesmo que a cada palavra
Perde o equilíbrio e a paz
Que frente a verdade não volta atrás.

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terça-feira, 27 de maio de 2025

Combo



Combo 
(Mauro Antonio)

Tem empregado achando ter empregado, 
Toxicidade de colegas e encarregados,
Assédios em toda a hierarquia 
Fora as dificuldades do dia a dia. 

Tem colega dono de setor,
Administrativo que toca o terror,
Cliente que se vê dono da empresa,
Tem dias muito, muito longos com certeza. 

Tem momentos de amargar
Que se parar pra pensar
Não há alegria ou mérito algum,

É tanto trem a tolerar
Sem benefício ou privilégio nenhum
No combo da escala 6X1. 

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Sangue e suor dos tolos




Sangue e suor dos tolos 
(Mauro Antonio)

Numa era esquisita
Mentalidades depressivas, 
Crianças nos orfanatos 
"Bebês renascidos" amados.

Digital influencer do tigrinho,
Padre pastor de caráter mesquinho, 
Ternos versace, rolex de ouro
Pagos com sangue e suor dos tolos.

Época de dor esquisita
Tigrinho e bete levam o valor da marmita,
Semi deuses digitais apocalípticos 

Exploram mentes distorcidas
Que amam "bebês renascidos"
Varões de guerra no panteão político. 

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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Pleonasmo do fascínio





Pleonasmo do fascínio 
(Mauro Antonio)

Você tem por direito se sentir bem
Acompanhado ou mesmo sem alguém 
Mas, atente-se para o que vai além
Sua felicidade não depende de ninguém.

Acorde todos os dias
Busque razões para suas alegrias,
Faça com que a monotonia
Se perca de tanta euforia.

Não se deixe influenciar 
Pelos que vivem de enganar
No plenário, na rede social, no altar,

Atente-se a humanidade em declínio
Pois, fascinante o pleonasmo do fascínio
Impede a maioria desenvolver o raciocínio.

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O problema





O problema
(Mauro Antonio)

O outro só é problema
Se afetar diretamente você
No mais deixa ele/ela viver,
Cada um sabe de sua contenda.

Tudo na vida é fracasso
Se mirar no sucesso do outro
E precisa ser desequilibrado, louco
Fugir dos próprios passos.

Já dizia o filósofo Nietzsche(Nite)
Pra alertar os incautos
Ou ignorantes de conhecimento pouco

Que a maior desculpa que existe
Aos que ignoram os seus saltos
Dizem que o problema é o outro.

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domingo, 25 de maio de 2025

Starling City




Starling City
(Mauro Antonio)

Nos Glades - Starling City em chamas
O herói beija a mocinha que ama,
Os edifícios, casas em ruínas,
Tragédias e dor em cada esquina.

Não é ficção, os planos dos poderosos
Bebem o sangue dos povos
E cada vez mais vira uma rotina
Tragédias e dor em cada esquina.

Os discursos de demagogia,
Cantos de sereias em plena orgia 
E assim a maldade do bem se repete

Aos cegos que não vêem a ordem do dia
CPI das casas de apostas e marionetes
Pra mascarar escândalos no INSS.

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