Minha sobrevivência

Minha sobrevivência 

(Fera Da Poesia)

O homem que é homem se for homem

Também se quebra, se queda e chora,

No desespero cai de joelhos atrás da porta,

Se alguém perguntar diz que está com fome.

Já tive minhas quedas, meus desesperos

E não lavei roupas sujas em rede social

Reergui-me ante a queda emocional

E recolhi vários destroços de mim mesmo.

Já tive meus abandonos,

Minhas faltas de sono,

Minhas fraquezas e carências,

Já vi caírem minhas folhas no outono

Abaixo de Deus, minha sobrevivência, 

Apoio nos meus nudes mentais, os poemas.

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Elefante branco

Elefante branco 

(Fera Da Poesia)

vida aperta em qualquer condição

Se afrouxa a corda aperta o cordão, 

Um elefante branco na contramão,

Religiosidade coach, Deus de arrecadação. 

A vida aperta até o nó no pescoço 

Fora Deus ninguém está conosco,

A vida aperta a corda, a cordinha, o cordão, 

Apóstolos do dízimo, Deus da arrecadação.

A vida tira daqui põe de lá

Enquanto o verbo é arrecadar

De modo geral ninguém pra contar,

A vida se divide entre alegrias e espantos,

Tristezas soltas em cada canto

Alívio, só no Universo em desencanto. 

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A manutenção dos loucos

A manutenção dos loucos

(Fera Da Poesia)

Evito guardar más lembranças 

Porque após o perdão dado

Mantenho o acesso negado

Por isso conservo distâncias.

Quanto maior a pobreza

Maior o número de igrejas

Pois, o iludido é mais proveitoso 

Que a manutenção dos loucos.

É preciso cuidados com a mente,

É preciso ler muito, estudar

Estudando aprende-se a questionar

Os sistemas que entorpecem a mente

Através de religiosos, políticos, influencers

Pra que permaneça tudo como está!

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Em BH

Em BH 

(Fera Da Poesia)

Em BH,n° 748 na Rua dos Tamoios

Ali na Livraria Amadeu

Comprei um livro você não leu,

Decepção e mágoa no mesmo copo.

Era um livro de poemas

Da minha eterna Cecília 

Poetisa que em mim cintila,

Entendo que você não me entenda.

Em BH na Avenida Olegário Maciel 

Rabisquei o poema no papel

Mas, como não gostou de Cecília

Poetisa essa que em mim cintila

Engoli o nó na garganta 

Nem o poema nem Florbela Espanca.

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Indriso - Tão poderoso

Tão poderoso 

(Fera Da Poesia)

Todo dia algo bom acontece

Principalmente a quem agradece

Tudo neste viver

Tão poderoso que não há quem negue

Que vale muito seguir e crer

Com os olhos do bem querer.

Será um evento transcendental 

Todos desenvolvendo a glândula pineal. 

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Indriso - O acontecer

O acontecer

(Fera Da Poesia)

O vento frio no rosto

Traz lembranças de Agosto, 

Lembrar é o mesmo que reviver

Que em vida tem quem esteja morto

Por não aproveitar o acontecer,

Tudo melhora aos que sabem agradecer,

Agora olho a frente e confirmo 

Estar ao meu lado não é estar comigo. 

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Indriso - Doces palavras

Doces palavras 

(Fera Da Poesia)

Assusta ver pessoas inteligentes 

Reféns dóceis de falácias,

Políticos, padres, pastores, influencers,

Quaisquer artífices de trapaças 

Que deturpam as mentes

Que servis são levadas por doces palavras. 

Assusta ver detentor de próprio brilho

Abrindo mão de desenvolver o raciocínio. 

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Cegos aos tais fascínios

Cegos aos tais fascínios 

(Fera Da Poesia)

Se for bom ou ruim agradeça,

A vida não dá pausa

Por isso venca indo com calma,

O que não edificar esqueça. 

Dúvida latente pra que não se esqueça:

Templos vendem Deus como bem comum

Mas, neles ninguém fala na escala 6X1.

Será causa que não mereça?

Uma guerra territorial

Com dimensão mundial

Mais uma vez mostra o declínio

De não despertar a glândula pineal 

Enquanto cegos aos tais fascínios 

Não vêem o poder do próprio raciocínio. 

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Laranja Bahia

Laranja Bahia 

(Fera Da Poesia)

Afirmo que amo você todo dia

Da saboneteira ao vale dos pêssegos

Sem esquecer a laranja Bahia

Até o delta dos desejos.

Amo quando me arranha as costas

Em seus mais profundos devaneios,

Ao saciar nossos desejos

Mais ainda quando diz-me o que gosta.

Amo nossa particularidade sem exposição, 

Coisas delicadas sob o calor do edredon 

Ao apagar das luzes só nós dois sabemos,

Amo quando em plena excitação 

Nos entregamos corpo, alma, sentimentos

Deixando vagar no éter nosso pensamento.

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Na terceira pessoa

Na terceira pessoa

(Fera Da Poesia)

Na terceira pessoa do singular 

Ele bem que tentou escrever

Sobre a infinitude do ser

Mas, no corre ninguém veio a notar.

Na terceira pessoa do plural

Ele tentou em vão alertar

Que algo diferente virá 

Mas, no corre passou batido geral.

Na terceira pessoa do singular

Pôde ele enfim concatenar

Que muitos não querem salvação 

Querem apenas com quem contar 

Na hora da queda que leva ao chão

Pra não se perderem na solidão.

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Palco

Palco

(Fera Da Poesia)

Onde seria para salvação

É palco para e com alegoria

Onde celebra a apostasia,

Cultos de arrecadação.

Onde seria para conhecimento 

É palanque de ostentação

Onde o dinheiro sequer traz comunhão

Mas, tem o PIX pra recebimento. 

Onde os pobres são explorados,

Idosos são assaltados

E a velha mídia não está nem aí

Escondendo os crimes do Estado

Porque paga bem pra ninguém ouvir

Exatamente o que ele está em delinquir. 

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Coragem

Coragem

(Fera Da Poesia)

É preciso muita coragem

Pra desligar o celular

E momentos bons aproveitar,

Respeito ao emissor apesar da mensagem.

É preciso ter muita coragem

Na mesa de jantar com a família

Por o celular distante noutra mobília,

Ouvir cada um suas expor suas vantagens.

É preciso muita coragem

Nesta época de tanta malandragem 

Ser aquele que ouve com atenção

Cada tombo, cada desvantagem 

Que alguém lamenta com consternação 

Ser receptivo, ter carinho e consideração.

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Faminto

Faminto

(Fera Da Poesia)

É preciso estar em paz

No mundo mais ainda consigo mesmo,

Seguir a frente sem medos

Firme sem olhar para traz.

É preciso estar faminto 

De oportunidades e vida,

Fazer grandes chances das mínimas,

Deixar a inteligência guiar o instinto.

É preciso acreditar no bem

Ao acreditar fazê-lo sem olhar a quem

Sem jamais perder o bom senso,

Seguir em paz e ir além

Do que pode o pensamento 

Guiado pelos bons sentimentos. 

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Outra frequência

Outra frequência 

(Fera Da Poesia)

As vezes alguém pensa em nós,

Aparecemos como se viéssemos do nada,

Possível que ouçam nossa voz

Sem que emitamos uma palavra. 

Somos daqui, dali, de outra dimensão, 

Nascemos plenos de liberdade,

Vivemos com o Livro na mão,

De outra frequência, outra mentalidade. 

As vezes alguém pensa em nós

Possível até que ouça nossa voz 

Sem que emitamos única palavra,

Com o Livro na mão ninguém está só,

Somos suporte em qualquer jornada, 

Nossa presença evita lágrimas.

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Partícula

Partícula 

(Fera Da Poesia)

Cada um tem a partícula de melhora 

Que tanto exige do próximo

Parece um tanto quanto óbvio 

Mas, quem quer consegue de hora em hora.

Cada um é o dono do próprio destino, 

Senhor de si, senhora, menina ou menino,

O Livro ao alcance de cada mão

Embora poucos busquem a solução.

Cada um uma é filho filha de Deus 

Que na inconsciência se perdeu

E prefere a vida sofrida da negação 

Sendo ingrato ingrata ao que recebeu

Sem ver que a maior realização 

É ter a vida plena de gratidão. 

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Eu - Lírico - Psicopoeta

Eu - Lírico - Psicopoeta 

(Fera Da Poesia)

Todo dia o Eu - Lírico - Psicopoeta

Independente se manifesta

Em meus nudes mentais

Através das redes sociais.

Todo dia fruto de poesia

Um poema sem esqueleto ou esquema,

Sem saber se há quem o entenda,

Cumpre com a vibração do dia.

Todo dia um poema a mais

Sem a mim sem pedir autorização 

Trazendo a tona nudes emocionais 

E feito o poeta Pedro Salomão

Basta-me caneta e papel a mão,

Sim, também tenho poemas mentais.

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Corre

Corre

(Fera Da Poesia)

A vida não cabe em um dia

Apesar das mesmas 24 horas

Elas diferem em cada correria,

Viver não é fácil como se posta.

Todos merecem vida depois do trabalho

Muito mais que benefícios ou salários,

Tempo é nossa melhor qualidade

Logo o que não se remunera na sociedade.

Pra sobreviver do batente

É preciso cuidar da mente,

Saúde não se negocia por salário,

Na vida nesse corre inconsistente

Muito mais e além do desgaste diário 

É preciso vida além do trabalho.

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Memória da pele

Memoria da pele

(Fera Da Poesia)

Na rádio as seis horas Andrea Bocelli 

Canta a plenos pulmões a Ave Maria,

Em mim sinapses mentais em alegria

Revelam emoções na memória da pele.

Minha infância salta aos olhos,

Calção sujo de barro

O menino feliz do passado

Entende as lágrimas que não controlo.

Todos os dias as seis horas a Ave Maria

Cantada na rádio por Andrea Bocelli 

Liberta emoções na memória da pele

Enquanto as sinapses mentais em alegria

Trazem aquele menino aos novos dias

Ao gosto da vida que me segue.

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Aríetes do medo

Aríetes do medo 

(Fera Da Poesia)

Esses e essas que só dizem amém

Abusam da bondade do povo

Sem apresentarem nada novo

Tampouco fazem algum bem.

Esses e essas que dizem amém

Esgotam recursos,não ajudam ninguém

São parasitas venenosos

Infectando a bondade dos povos.

Esses e essas que abusam da palavra

Sem jamais oferecerem nada

São criadores do caos e desespero, 

Motivos de dores sem escalas 

Mal sabem serem aríetes do medo

Para no fim destruírem a si mesmos.

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Antigas lendas

Pastores de esquerda 

(Fera Da Poesia)

Nem os pastores de esquerda

São favoráveis ao fim da escala 6X1.

(Será que estão levando "algum"?),

Saúde do trabalhador não gera receitas.

A maior prova de sua imensa riqueza 

É todo um sistema pra lá de viciado

Se silenciar frente roubos a aposentados,

Trabalha pra manter você na pobreza. 

Observe os que gritam amém 

São os mesmos nem aí pra ninguém

Sem se importarem a trabalhador algum,

Vivem no luxo dos palácios e além

Vendo o sofrer do povo como algo comum

Pouco se lixando ao fim da escala 6X1.

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Pastores de esquerda

Pastores de esquerda 

(Fera Da Poesia)

Nem os pastores de esquerda

São favoráveis ao fim da escala 6X1.

(Será que estão levando "algum"?),

Saúde do trabalhador não gera receitas.

A maior prova de sua imensa riqueza 

É todo um sistema pra lá de viciado

Se silenciar frente roubos a aposentados,

Trabalha pra manter você na pobreza. 

Observe os que gritam amém 

São os mesmos nem aí pra ninguém

Sem se importarem a trabalhador algum,

Vivem no luxo dos palácios e além

Vendo o sofrer do povo como algo comum

Pouco se lixando ao fim da escala 6X1.

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Leblon

Leblon

(Fera Da Poesia)

Agasalhado dos pés ao pescoço

Está tudo bem, está tudo normal,

Referência direta a Adriana Calcanhoto

No Leblon e aqui o frio é quase glacial.

Está tudo bem, está tudo tranquilo

Nessa solitária e fria manhã

A rádio repete a música do Djavan

Também quero um bom lugar pra ler o Livro.

Está tudo tranquilo, está tudo suave

No Retiro Racional o frio atravessa a nave

Onde qualquer um pode evoluir o raciocínio 

Abrindo mão de tudo que desagrade 

Pois, ache um bom lugar pra ler o Livro,

Leia, fazer o bem traz pra si o paraíso.

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Sinistra orgia

Sinistra orgia

(Fera Da Poesia)

Em todas as periferias 

Cada esquina é uma igreja

Que não enche barriga vazia

Nem alivia o peso da pobreza. 

Em todas as periferias 

Há uma sinistra ordem do dia

É imperativo arrecadar

Seja imposto, tigrinho ou o altar.

Em todas as periferias 

Uma igreja a cada esquina 

Risco do dízimo virar propina 

Numa sinistra orgia

Que segue a ordem do dia 

Arrecadar não deixa de ser rotina.

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gotham city - terra 1

gotham city - terra 1

(Fera Da Poesia)

Em gotham city a preocupação social

Tem mais a ver com o tamanho da pizza 

Do que qualquer valor de justiça

Fora isso a desordem passa batida, normal.

Em gotham city os opulentos 

Passam batido em qualquer seguimento 

E qualquer valor de justiça

Passa antes pelo tamanho da pizza.

Em gotham city qualquer pessoa pode ver

Que ninguém sente livre em o poder dizer

Que tudo que se espera como justiça

Depende desse ou aquele particular querer

E é comum defender o viver com a vida

Pois, tudo se resume ao tamanho da pizza.

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O vento frio

O vento frio

(Fera Da Poesia)

O vento frio só veio confirmar

Tudo o que vivo a lhe dizer

Pois, certeza da vida melhorar

Quando namoro você.

O vento frio só veio estabelecer 

O que vivo em lhe falar

Toda a vida tende a melhorar 

Por eu namorar você.

Do vale do delta a saboneteira

Percorro esta viagem inteira

Apenas pelo seu prazer,

Momentos eternos em vida passageira 

Que levam ao éter me perder

Quando namoro você. 

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Vitrina de loja

Vitrina de loja 

(Fera Da Poesia)

Amor não é sentimento de posse,

Não é semeadura aos ventos,

Não é barganha de bons momentos

Sequer manifestação de sorte.

Amor não é vitrina de loja,

Não é bet, casa de aposta, 

Não é discurso político

Tampouco legado cívico. 

Amor é o que diz o grande mestre

Que não viraliza na Internet 

Mas, que traz em si eterno fundamento, 

É o que a alma/coração apetece,

O mais nobre entre os sentimentos 

Sim, Amor é mandamento.

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Homens e nações

Homens e nações 

(Fera Da Poesia)

Há único e profundo segredo

Que não importa o lugar

Sequer importa o poder de amar

Tudo nesta vida se destrói pelo medo.

Qualquer que seja a sua convicção,

Seja loquaz em seu ponto de vista,

Tenha coração bom e altruísta

O medo destina tudo ao chão.

Na literatura vasta humana

Registra-se essa viagem insana

Que leva homens e nações ao degredo,

Não há ser de sabedoria tamanha

Que não destrua a si mesmo

Tendo única partícula de medo.

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Vibe positiva

Vibe positiva 

(Fera Da Poesia)

Agradeço a quem nesta vida
Diferente de forma e lugar
Abre mão de reclamar
E vive na vibe positiva.

Agradeço a quem neste viver
Independente de conhecido a dor
Opta em superar onde for
As marcas inevitáveis do sofrer.

Agradeço quem nesta lida
Abre mão da palavra sofrida
Levando positividade a cada ser

Fazendo mais em prol da bela vida
Deixando pra trás a opção do sofrer
Valorizando cada instante ao viver.

Via de libertação

Via de libertação 

(Fera Da Poesia)

Leia como se dependesse disso,

Leia revista, prospectos, folhetos, livros,

Leia até que aprenda

Não ser refém de sistemas.

Leia para conhecer gente boa

Também não se enganar a toa,

Leia para identificar falácias 

Não sendo assim vítima de trapaças.

Leia porque é via de libertação, 

Leia pra não cair em tentação

Não ser fantoche de vitimismo,

Leia pra você, pelos outros, pela nação,

Leia mesmo sem ter motivo

Revistas, prospectos, folhetos e livros.

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Tanto quanto

Tanto quanto

(Fera Da Poesia)

Esse mundo é sim tanto quanto louco,

A regra que é para os escolhidos 

Jamais será para todos,

No bem ou no mal sempre há o protegido.

Onde há um folgado

No mínimo dois ou três sobrecarregados,

Seja quadrilha, família ou partido 

De bem a mal há sempre um protegido. 

Onde há um folgado

Dois ou três sobrecarregados

Para que a coisa não saia do trilho

Pois, toda situação tem lá seu iluminado 

E seja do bem ou dos bandidos

Jamais arcará com o peso do seu brilho.

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Vendilhões

Vendilhões 

(Fera Da Poesia)

Pela honra e glória ao Senhor

Divulgam tigrinhos e bets 

Por vias diretas da Internet

Destruindo famílias com louvor. 

São vendedores da boa fé,

Mercadores de sonhos e almas,

Fabricantes de desespero e traumas,

Leva-se o mal onde não estiver.

Pela honra e glória ao Senhor, 

Nada quebrado, faltando ou fora do lugar,

Tudo certo pra que incautos venham gastar

Todos os esforços de trabalhador

Enganado de influencer a pastor

Afinal, é só ter responsabilidade e jogar.

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Rádio news

Rádio news 

(Fera Da Poesia)

Bolo de pote envenenado, 

Criança real sendo agredida, 

A estupidez em expansão exercida,

Mercadores da fé exaltados. 

Acidentes de trânsito, corrupção, 

A hora certa no seu dial,

Nada mais perigoso que o normal,

Crime e castigo de opinião.

A nova sociedade pós pandemia

Tem pressa em passar o dia a dia,

Muitos perdidos ao que acontece,

Neste soneto uma sutil picardia 

Coisa corriqueira que muito entristece

Piada não frauda benefícios do INSS.

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Artifício cruel

Artifício cruel

(Fera Da Poesia)

"Bebês renascidos", peças estratégicas

De controle de natalidade,

Tática de uma sutil guerra

Em diminuir a humanidade.

Redução drástica de nascimentos

Impedindo que a humanidade expanda,

Notas vagas de uma "vaga banda",

Artifício cruel pra iludir sentimentos. 

Estratégia muito bem arquitetada 

Pra que a mulher mãe seja ludibriada 

Refém dócil da estratégia do engano

Enquanto a maioria no efeito manada

Acha doce, meigo o amor objetificando

Em detrimento ao valor humano.

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Quebra-cabeças

Quebra-cabeças 

(Fera Da Poesia)

A vida é um grande belo jogo

De quebra-cabeças desconexas

Que cada um usa a melhor peça

E interage se encaixa aos poucos.

As vezes uma ou outra peça

Parece ser a que menos interessa 

Mas, logo mais lá na frente

Passa a importar de modo surpreendente.

Se a pessoa se integra aos valores de Deus

Não se engana por esse, aquele ou os seus

Pois, passa com olhos divinos a cerebrar 

Como quem se do nada percebeu

Que mais importante que caminhar

É ter uso cerebral dos dons que ao que virá.

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Se Deus é amor

Se Deus é amor 

(Fera Da Poesia)

Se Deus é amor

Por que tanta guerra,

Pra que tanta dor,

Por que em seu nome devastar a terra?

Se Deus é amor

Por que em seu nome tanto ódio,

Por que exploração a quem for,

Preconceitos ao próximo?

Se Deus é amor

Por que a teologia da arrecadação

Que não visa nenhuma reparação,

Explorar o trabalhador,

Tanta arrogância, tanto desamor,

Falsos discursos de salvação?

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Esse menino

Esse menino 

(Fera Da Poesia)

Na cortina de casa 

Descobrira que não era tarzan 

Mesmo assim todas as manhãs 

Via-se com um par de asas.

Corria pelos dias livre

Feito um anjo a iluminar caminhos,

Perto dele difícil sentir-se sozinho,

Em sua nave espacial tristezas corrige.

Os pássaros eram seus confidentes, 

Sua aura deixava todos contentes

A acreditarem em melhores destinos,

Com alegria cumprimentava toda gente,

Iluminava onde estivesse sorrindo,

É um presente de Deus esse menino.

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O Eu psicopoeta

O Eu psicopoeta 

(Fera Da Poesia)

As minhas redes sociais 

Ficam on-line já eu não,

A tecnologia me protege na solidão

Onde crio poemas, meus nudes mentais.

As minhas redes sociais

Recebe todo dia nudes mentais

Pois, o Eu psicopoeta 

Faz faço da poesia minha meta.

Hoje, amanhã em qualquer lugar

Meu universo é um poemar 

Onde me perco pra me ver em paz

E se alguém vier a perguntar

O que melhor bem me faz

Explico que é ter poemas mentais.

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Das tantas

Das tantas 

(Fera Da Poesia)

Das tantas coisas que penso que sou

Na realidade apenas estou

Uma delas é ser escritor 

Enquanto escrevo minha dor.

Das tantas coisas que amo

As quais transcendo oceanos 

É acreditar e amar alguém

Que não quer a si o mesmo bem.

Das tantas coisas no universo 

Que sempre tenho pois pouco peço 

O sorriso e consideração dos outros

Fazem meus dias completos 

Embora pensem ser muito pouco

A mim vale mais que ouro.

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Fome

Fome

(Fera Da Poesia)

O ser humano mais bem sucedido 

Fica irreconhecível na hora da fome

Domina tecnologias, guerras de drones

Porém, faminto é pior que bicho.

O ser humano mais inteligente 

Se perde diante da fome

Fica irreconhecível, sem nome

Perde o controle da mente.

O ser humano de melhor educação

Fica agressivo na multidão 

No Instante que sente fome,

Abaixa, se rebaixa por pedaço de pão 

Cede ao mal que o consome,

Valor digno é raro que não abandone.

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Conhecimento e razão

Conhecimento e razão 

(Fera Da Poesia)

Assim que buscar conhecimento e razão
Passará a não ser mais vítima de enganos
Seja pastor, influencer, político, ladrão
Você os verá e não cairá em seus planos.

Assim que você assimilar conhecimentos
Deixará de ser vítima de sofrimentos,
Terá em si pra si dentro de si razão,
Deixará de ser alvo de enganação.

Assim que assimilar conhecimentos
Deixará de semear aos ventos
Saberá porque dominar os sentimentos,

Assim que perceber o poder da razão
Deixará se ser vítima de enganação
Feita via estratégias de repetição.

Sua fraqueza

Sua fraqueza 

(Fera Da Poesia)

Por mais forte o adversário 

Independente de ideologia 

Ele sempre fará o máximo

A lhe enfraquecer no dia a dia.

Por mais aprimorado seus valores,

Por mais terríveis seus horrores 

Ele sempre vai aproveitar

Do que você não saiba ao lutar.

Não importa o inimigo 

Esteja próximo como amigo

Ou como vetor em seu pensamento

Ele sempre lhe causará perigos

Se não perceber a tempo

Que sua fraqueza é o desconhecimento.