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- Seu soneto não tem métrica -
Grita da auto sabedoria uma ou outra pessoa,
Não sabido (sobre si) de todas e tantas regras
O besouro por muitos jardins tranquilamente voa,
Talvez viver seja assim algo parecido,
Você oferece seu melhor sorriso
E alguém fanático de algum saber
Quer acrescentar noutros o seu próprio sofrer,
"Ataque é veneno e para fazer efeito,
Diz Leandro Karnal - Você precisa engolir!"
Há quem não consiga o próprio mal digerir
Mas, julga-se magnânimo perfeito
Sem ciência sobre sua pequenez e seus medos
Quer com o mundo tudo o que lhe dói dividir.
Magnânimo perfeito
Evaristo, Mauro Antônio.
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