A poesia abriu-me os olhos,
mostra pontos na mesma imagem,
a perda das pérolas aos porcos
que sequer percebem a mensagem.
A poesia mostra em mim e de mim
vários vetores, setas, metas e ângulos,
caminho entre espinhos e jardins,
vivo acordado entre sonâmbulos.
A poesia mostrou-me inimigos
que sutilmente fingem amizades,
desprezíveis sugadores das sociedades,
aliciadores de bandidos e políticos
num mesmo assalto ao valor cívico,
párias bandalhas da humanidade.
Outsider
Evaristo, Mauro Antonio.
F/feradapoesia
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